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VERGONHA DE UMA NAÇÃO

24.11.2004
Por Marcelo Janot
VERGONHA DE UMA NAÇÃO

24-11-2004



Para a crítica bem-pensante, eles eram “indigentes”, “grosseiros”, “primários”, “servis”. Para Carlos Reichenbach, são “pérolas do cinema brasileiro de gênero”. Para o curador da mostra, o incansável Remier Lion, eles são “filmes brasileiros populares” que cabem confortavelmente sob o título ambíguo de Cinema Brasileiro: Vergonha de uma Nação. Trinta e cinco exemplares malditos por indigência técnica e artística, mas estimulantes como diversão e importantes para uma anatomia em profundidade do cinema comercial no Brasil e seus limites, estarão em cartaz na Cinemateca Brasileira (S. Paulo), de 1 a 12 de dezembro próximo.



A programação inclui desde policiais momentosos como Massacre no Supermercado (1968) a paródias célebres como Bacalhau (1976), passando por faroestes caboclos como Gregório 38 e filmes de aventura obscuros como Mundo Estranho (1950). Imperdível para quem ama o trash e corre atrás de raridades. A programação em detalhes, com trechos de críticas (algumas enfurecidas) da época do lançamento, está disponível no blog da mostra.

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