Os melhores filmes lançados em circuito comercial no Rio de Janeiro ao longo de 2019 na opinião de oito colaboradores do nosso site, sendo que em algumas listas individuais há menção a melhores filmes lançados apenas on streaming ou ainda inéditos nas salas de cinema.
Em primeiro lugar: o filme mais citado foi uma unanimidade. Isto talvez nunca tenha ocorrido antes nas nossas votações. Todos os oito críticos mencionaram em suas listas PARASITA (Gisaengchung), Coreia do Sul, 2019, de Bong Joon-Ho.
Em segundo lugar (seis votos)
CORINGA (Joker) Estados Unidos, 2019, de Todd Phillips
Em terceiro lugar (cinco votos)
LOS SILENCIOS (Brasil/Colombia/França, 2018) de Beatriz Seigner
Em quarto lugar (quatro votos), um empate:
BACURAU (Brasil/França, 2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
DOR E GLÓRIA (Dolor y Gloria) Espanha, 2019, de Pedro Almodóvar
Em quinto lugar (três menções), um empate quíntuplo, em ordem alfabética:
ASSUNTO DE FAMÍLIA (Shoplifters) Japão, 2018, de Hirokazu Koreeda
EM TRÂNSITO (Transit) Alemanha/França, 2018, de Christian Petzold
A FAVORITA (The Favourite) Irlanda/UK/USA, 2018, de Yorgos Lanthimos
GUERRA FRIA (Cold War) Polônia/França/Reino Unido, 2018], de Pawel Pawlikowski
PÁSSAROS DE VERÃO (Pájaros de Verano) Colombia, 2018, de Ciro Guerra e Cristina Gallego
AS LISTAS INDIVIDUAIS DE CADA CRÍTICO
CLARA FERRER (sem ordem de preferência)
Temporada (André Novais Oliveira)
Inferninho (Guto Parente e Pedro Diógenes)
Torre das donzelas (Susanna Lira)
Los silencios (Beatriz Seigner)
A favorita (Yórgos Lánthimos)
Amanda (Mikhaël Hers)
Compra-me um revólver (Julio Hernández Córdon)
Parasita (Joon-ho Bong)
Fora de série (Olivia Wilde)
História de um casamento (Noah Baumbach)
DANIEL SCHENKER (ordem alfabética)
Coringa, de Todd Phillips
Dafne, de Federico Bondi
Los silencios, de Beatriz Seigner
No portal da eternidade, de Julian Schnabel
Parasita, de Bong Joon-ho
Pássaros de verão, de Ciro Guerra e Cristina Gallego
Poderia me perdoar?, de Marielle Heller
Retablo, de Álvaro Delgado-Aparicio
Uma mulher alta, de Kantemir Balagov
Vice, de Adam McKay
LUIZ BAEZ (ordem alfabética)
Ad Astra - Rumo às Estrelas (Ad Astra, Estados Unidos), dir. James Gray⠀
O clube dos canibais (Brasil), dir. Guto Parente⠀
Em Trânsito (Transit, Alemanha), dir. Christian Petzold⠀
A Favorita (The Favourite, Estados Unidos), dir. Yórgos Lánthimos⠀
Guerra Fria (Zimna Wojna, Polônia), dir. Pawel Pawlikowski⠀
John Wick 3 - Parabellum (John Wick: Chapter 3 - Parabellum, Estados Unidos), dir. Chad Stahelski⠀
Los Silencios (Colômbia / Brasil / França), dir. Beatriz Seigner⠀
Parasita (Gisaengchung, Coreia do Sul), dir. Joon-ho Bong⠀
A sombra do pai (Brasil), dir. Gabriela Amaral Almeida⠀
Vidro (Glass, Estados Unidos), dir. M. Night Shyamalan
JOÃO DE OLIVEIRA (ordem alfabética)
Amor até as cinzas (Ash is purest white), China/França/Japão, 2018, de Jia Zhangke
Bacurau (Bacurau), Brasil/França, 2018, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Coringa [Joker, Estados Unidos, 2018], de Todd Phillips
A árvore dos frutos selvagens [Ahlat agaci , Turquia, 2019], de Nuri Bilge Ceylan
Dor e Glória [Dolor y gloria, Espanha, 2019], de Pedro Almodóvar
Guerra Fria [Cold War, França, Polônia, Reino Unido, 2018], de Pawel Pawlikowski
Imagem e Palavra [Le livre d'image, França, Suíça, 2018], de Jean-Luc Godard
Memórias da dor [La douleur, França, 2017], de Emmanuel Finkiel
Parasita [Coreia do Sul, 2019], de Bong Joon-ho
Synonymes [Synonyms, França, Israel, Alemanha, 2019], de Nadav Lapid
LUIZ FERNANDO GALLEGO (Os dez primeiros em ordem de preferência)
Em trânsito, de Christian Petzold⠀
Parasita, de Joon-ho Bong⠀
Pássaros de Verão, de Ciro Guerra e Cristina Gallego
Coringa, de de Todd Phillips
Assunto de Família, de Hirokazu Koreeda
Todos já sabem, de Asghar Farhadi
Vice, de Adam McKay
Era uma vez em Hollywood, de Quentin Tarantino
Dor e Glória , de Pedro Almodóvar
O Irlandês, de Martin Scorsese
(Os demais em ordem alfabética)
Amanda, de Mikhaël Hers
Amor até as cinzas, de Jia Zhangke
Casal Improvável , de Jonathan Levine
Graças a Deus, de François Ozon
Meu querido filho, de Mohamed Ben Attia
No Coração do mundo, de Gabriel Martins e Maurilio Martins
No portal da eternidade, de Julian Schnabel
A Nossa Espera, de Guillaume Senez
Quem você pensa que eu sou, de Safy Nebbou
O Relatório, de Scott Z. Burns
Retablo, de Álvaro Delgado-Aparicio
O Retorno de Ben, de Peter Hedges
Segredos oficiais de Gavin Hood
O Silêncio dos Outros, de Almudena Carracedo e Robert Bahar
Um homem fiel, de Louis Garrel
Vermelho Sol, de Benjamin Naishat
Vidas Duplas, de Olivier Assayas
MARCELO JANOT (ordem alfabética)
- AD ASTRA, de James Gray – Uma belíssima aventura espacial filosófica. A cena do rompimento do cordão umbilical simbólico que une pai e filho é uma das mais bonitas dos últimos tempos.
- BACURAU, de Kleber Mendonça Filho – Kleber Mendonça utilizou muito bem a filiação ao cinema de gênero para fazer uma potente crítica social em seu melhor filme.
- BORDER, de Ali Abassi – Instigante metáfora, misturando realismo e fantasia, da situação dos imigrantes na Europa.
- CAFARNAUM, de Nadine Labaki – Praticamente implora para que tenhamos um pouco mais de empatia ao olharmos para os marginalizados, sem deslumbramento com a miséria terceiro-mundista.
- CORINGA, de Todd Phillips - Um manifesto político de imensurável impacto sob a forma de entretenimento adulto, um dos passos mais ousados de Hollywood em sua história.
- DOR E GLÓRIA, de Pedro Almodóvar - Neste ajuste de contas com seu passado, o maior diretor espanhol vivo se reconcilia consigo mesmo através de sua arte.
- ERA UMA VEZ EM HOLLYWOOD, de Quentin Tarantino – Tarantino acrescenta mais camadas de significados às suas constantes reflexões sobre as engrenagens hollywoodianas, fazendo com que a arte triunfe à sua maneira.
- A FAVORITA, de Yorgos Lanthimos – Stanley Kubrick teria orgulho de assinar essa espécie de “Barry Lyndon” contemporâneo em que o jogo de interesses e manipulação nos bastidores da corte inglesa é tão bem retratado.
- PARASITA, de Bong Joon-Ho - Será lembrado no futuro como um dos filmes que melhor traduziu, cinematograficamente, o abismo social e econômico das primeiras décadas do novo milênio.
- PASSAROS DE VERÃO, de Ciro Guerra e Cristina Gallego - O que faz de “Pássaros de verão” uma produção tão original quanto espetacular é que os realizadores conseguem retrabalhar os códigos do cinema de gênero dentro do contexto antropológico.
TAMBÉM PODERIAM ESTAR NA LISTA:
- EM TRÂNSITO, de Christian Petzold
- ENTRE FACAS E SEGREDOS, de Rian Johnson
- GUERRA FRIA, de Pawel Pawlikowski
- NÓS, de Jordan Peele
- O PARAÍSO DEVE SER AQUI, de Elia Suleiman
- TOY STORY 4, de Josh Cooley
- VICE, de Adam McKay
MELHOR SÉRIE DE TV – “SUCCESSION” (HBO)
MELHOR FILME NÃO LANÇADO NOS CINEMAS – “UMA VIDA OCULTA”, de Terrence Malick
MARIA CAÚ (em ordem alfabética)
Assunto de família, de Hirokazu Koreeda
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho & Juliano Dornelles
Coringa, de Todd Phillips
Em trânsito, de Christian Petzold
Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes
Los silencios, de Beatriz Seigner
No portal da eternidade, de Julian Schnabel
Parasita, de Bong Joon-Ho
Temporada, de André Novais Oliveira
Vox Lux, de Brady Corbet
MELHOR SÉRIE DE 2019: Fleabag (temporada 2), de Phoebe Waller-Bridge
SUSANA SCHILD (ordem aleatória)
Parasita
Coringa
Bacurau
A vida invisível
Assunto de família
Poderia me perdoar?
Guerra Fria
Los silencios
Dor e gloria
Uma mulher alta