Começou terça-feira dia 09 de junho no CCBB do Rio de Janeiro - e vai só até domingo dia 14 - uma mostra de filmes e videoclipes assinados por Michel Gondry, responsável pelo cultuado Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças - que já foi considerado (em sua premissa) uma espécie de "versão pop" de Ano Passado em Marienbad, o eternamente indecifrável filme de Alain Resnais; afinal, ambos partem de uma situação coincidente: uma mulher não se lembra do que já teria havido entre ela e um homem. No roteiro de Chalie Kaufman para Brilho Eterno há "explicações" para o esquecimento que o roteiro de Alain Robbe-Grillet se recusava oferecer para a obra-prima de Resnais, mas o que importa é o desenvolvimento que cada filme se permite - e que são bem divergentes, cada qual com seus pólos de atração para cinéfilos.
Nesta mostra há outros filmes que nunca chegaram ao circuito comercial brasileiro e que podem interessar aos fãs do cineasta; um deles foi exibido apenas no Festival do Rio 2007 (Sonhando Acordado). O mais recente do diretor esteve em cartaz no final de 2008, Rebobine, por favor.
Seguindo a sugestão de "rebobinar", reciclamos três textos sobre estes filmes: em 2004 Rodrigo Fonseca escreveu sobre Brilho Eterno..., uma boa opção para ver ou rever no chamado "dia dos namorados" em tela grande em sala de cinema.
Já os filmes subsequentes do diretor não foram bem vistos por Luiz Fernando Gallego, mas o texto dele sobre Rebobine encontrou discordâncias entre alguns colegas do criticos.com.br. Quem quiser, pode ir conferir e tirar suas próprias conclusões.
Os textos estão no rodapé desta página do site.
Vejam filmes e leiam as críticas.
