PALOMA, de Marcelo Gomes
Para Maria Caú, "é revolucionário ver uma mulher trans ser desejada (há cenas de sexo muito bonitas), cuidada e amada ao longo de boa parte da narrativa". Leia a crítica.
UM HOMEM, de Kei Ishikawa
Para Luiz Fernando Gallego, "consegue prender a atenção do público através da investigação". Leia a crítica.
CALL JANE, de Phyllis Nagy
Para Amanda Luvizotto, "o longa-metragem [...] é enfático ao mostrar o descaso político e social com a prática [do aborto], frequentemente criminalizada em detrimento do direito à escolha pessoal". Leia a crítica.
COMO UMA TARTARUGA, de Monica Dugo
Para Amanda Luvizotto, "mistura de sentimentos e ressentimentos é algo real e pertinente à complexa relação desenvolvida entre as personagens". Leia a crítica.
O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO, de Teona Strugar Mitevska
Para Susana Schild, "'o homem mais feliz' propõe questionamentos perigosamente próximos: nós contra eles, manipulação religiosa, armamento da população". Leia a crítica.
REGRA 34, de Júlia Murat
Para Maria Caú, "o filme certamente vai gerar controvérsias, já que revela a asfixia (a escolha da palavra é deliberada) de certos discursos feministas contemporâneos". Leia a crítica.
RETOUR À SÉOUL, de Davy Chou
Para Luiz Baez, "o dilema individual de Frédérique se estende a um drama coletivo, resultado do desenvolvimento desigual entre os países cuja nacionalidade ela ora reivindica, ora abnega". Leia a crítica.
ARGENTINA, 1985, de Santiago Mitre
Para Maria Caú, "resulta emocionante por conta de um belo trabalho de montagem (costurando as reações do público, incluindo os réus e o corpo de juízes) e da interpretação de Darín". Leia a crítica.
THE BANSHEES OF INISHERIN, de Martin McDonagh
Para Luiz Fernando Gallego, "a desunião da amizade fraterna funciona como uma pulsão de morte freudiana que desfaz a fusão promovida pela pulsão de vida, Eros". Leia a crítica.
MANTÍCORA, de Carlos Vermut
Para Luiz Baez, "a monstruosidade que transparece gradualmente no personagem resiste a qualquer tentativa de empatia por parte do espectador, restando a este tão somente o incômodo". Leia a crítica.
LES CINQ DIABLES, de Léa Mysius
Para Maria Caú, "dificuldade intrínseca do meio torna a escolha de Léa Mysius, que usa o odor como elemento estruturador da narrativa, particularmente instigante". Leia a crítica.
BROKER, de Hirokazu Kore-eda
Para Marcelo Janot, "no fim das contas, prevalece a atmosfera de “feel good movie”, combinada com uma mensagem realista de otimismo e esperança em relação ao difícil papel da maternidade". Leia a crítica.
AS BESTAS, de Rodrigo Soroyen
Para Marcelo Janot, "é uma tentativa, por parte do roteiro [...], de humanizar o lado da 'besta' do título e adicionar uma certa complexidade à reflexão, mas o confronto Bem x Mal já está bem demarcado e assim seguirá até o fim do filme". Leia a crítica.
HOLY SPIDER, de Ali Abassi
Para Marcelo Janot, "o que é mais assustador em 'Holy Spider', e cuja reflexão pode se estender a outros países de governos conservadores que utilizam a religião como instrumento político, é como a opinião pública se torna facilmente manipulável a ponto de endossar tamanha barbaridade". Leia a crítica.
DECISION TO LEAVE, de Park Chan-wook
Para Marcelo Janot, "[Park Chan-wook] incorpora à trama policial elementos clássicos do cinema noir e um certo ar hitchcockiano que remete a 'Um Corpo Que Cai'". Leia a crítica.
UN PETIT FRÈRE, de Léonor Serraille
Para Marcelo Janot, "o filme oferece um bom panorama da condição do imigrante africano na França, alternando entre situações de aceitação e pertencimento com momentos em que as dificuldades prevalecem". Leia a crítica.
IMPÉRIO DA LUZ, de Sam Mendes
Para Luiz Fernando Gallego, "Mendes não conseguiu escolher entre tantas possibilidades de como encerrar o filme, problematizando-se de certo modo um subtema talvez involuntário: a maior alienação fica dentro de uma sala de cinema?". Leia a crítica.